III – O Som, a Luz, o Tempo e outras coisas – 2ª parte
A Terra caminha rumo ao extermínio, como dissemos na 1ª parte, pois de acordo com a informação do Crânio, esse extermínio dar-se-á quando os pólos magnéticos mudarem. Esta mudança pode tratar-se de uma inversão de polaridade, passarmos a ter o norte no lugar do sul e vice-versa ou, pode tratar-se de um deslocamento para leste ou oeste, o que não é provável porque a polaridade é criada pela rotação da Terra. De qualquer das formas será uma enorme complicação.
Acreditando ou não neste aviso do Crânio de Cristal, é facto de que nos últimos anos têm surgido evidências científicas de que o campo magnético da Terra está a mudar. É um processo relativamente lento, mas já vem acontecendo há alguns anos. Este processo é natural, não tem nada a ver com a acção do homem sobre a Natureza, pois acontece periodicamente com qualquer planeta, e já aconteceu com a Terra diversas vezes. É provável que o desaparecimento dos dinossauros, por exemplo, tenha relação com este fenómeno, embora não seja de descartar a hipótese de um meteoro que teria mergulhado a Terra numa penumbra gelada durante largo tempo.
Ninguém sabe, exactamente, o que origina o campo magnético da Terra. Teorias do passado em que diziam que ele tinha origem no magma ferroso do centro do planeta foram descartadas devido à elevada temperatura desse centro, impróprio para a existência de um campo magnético. No entanto ele existe, está em constante mutação e protege-nos do bombardeamento de partículas do espaço extremamente nocivas para a vida. Está em constante mutação porque os seus pólos vão variando de distância em relação aos pólos geográficos e a posição do pólo sul é ligeiramente diferente da do pólo norte.
Também ninguém sabe, exactamente, quais as consequências para a vida no planeta, no caso de uma inversão dos pólos. De uma forma simplória podemos ser levados a pensar que essa inversão não teria maiores consequências senão passarmos a chamar norte ao que era antes sul, e sul ao que era norte. O problema é que ninguém sabe também, quanto tempo levaria essa inversão. Como o campo magnético forma um escudo em redor da Terra que nos protege dos raios cósmicos e outras partículas, o que aconteceria, se durante um espaço de tempo ficássemos privados desse escudo? Provavelmente a vida seria praticamente exterminada da face do planeta.
No entanto, por qualquer processo misterioso, há sempre sobreviventes. É um dado adquirido que, mesmo nas piores condições de explosões nucleares, há sempre pessoas, animais e plantas que sobrevivem, não se sabe porquê. Isto leva-nos à história do “porco 14” contada por Louis Pauwels e Jacques Bergier no livro “O Despertar dos Mágicos”. Numa experiência atómica francesa realizada num atol do Pacífico foi colocado como alvo um barco contendo vários animais. Na explosão nuclear que se seguiu, o barco foi completamente vaporizado mas, um dos animais, o porco, que tinha o número 14, foi atirado pela explosão a grande distância. Nadou para terra, sobreviveu sem nenhuns vestígios de radioactividade e procriou naturalmente.
Assim, acreditamos que mesmo na ausência desse escudo protector, a vida na Terra poderá, de alguma forma, ser preservada. O aquecimento global, o desmatamento, a poluição, o envenenamento das águas e outras depredações que temos vindo a fazer num total desprezo pela Natureza, acabam por ter menor importância em face de uma ameaça perante a qual pouco ou nada poderemos fazer.
Evidentemente que a vida, na sua essência, não será exterminada, apenas a sua manifestação material será destruída pois, como já dissemos antes, a vida continua e voltará a manifestar-se logo que as condições do planeta retornem à normalidade. Mas isto é consolo para poucos, a maioria entende a vida, exclusivamente, como a sua manifestação material, vive aterrorizada pela ideia da morte, não compreende que se trata apenas da morte do invólucro material.
O Crânio alerta-nos para o perigo da manipulação do som. Diz-nos que temos procurado tecnologias que, nas mãos de inteligências erradas, acarretariam a destruição do planeta, pois existem já tecnologias que podem desintegrar a matéria.
Como sabemos, o som pode ser audível pelo ouvido humano, ou não, porque o som, sendo o resultado da vibração de determinado instrumento, que depois se propaga, também como vibração, pela atmosfera, tem uma escala que vai do mínimo inaudível até ao máximo insuportável.
Quem se lembra da escala musical sabe que existem 7 notas (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si), que se podem repetir numa escala normal 9 vezes, quer dizer de sons mais graves até sons mais agudos. Mas para cima destes sons agudos, há os cada vez mais agudos, correspondendo a vibração mais elevada, até chegarmos a ultra sons. Para baixo da escala, vamos descendo para sons mais graves até atingirmos os infra sons. O ouvido humano é capaz de ouvir uma porção muito restrita dessa escala, o que não quer dizer que o som não exista.
O som pode destruir a matéria, são conhecidos vários casos de cantores cuja voz atinge tal vibração que estilhaça cristais e tudo quanto seja de vidro à sua volta. A bíblia refere que o som de trombetas foi usado para derrubar as muralhas de Jericó.
Em relação ao aviso do Crânio de que a manipulação do som pode destruir o planeta, na verdade ele é actualmente omnipresente, está em toda a parte e preenche completamente a nossa atmosfera. Até há bem pouco tempo, o som, como produto da manipulação humana, era praticamente inexistente, ou existia em forma muito reduzida. Quando se fala tanto em poluição atmosférica e na sua contribuição para o aquecimento global, ninguém fala da poluição sonora.
Todo o movimento produz som, todo o artefacto produz som, a própria electricidade produz som pois, se não fosse assim, não ouviríamos nenhum trovão que se segue ao raio durante uma tempestade. Mas há mais: o tráfego de veículos, os motores e o próprio rolamento desses veículos produz som; as ondas hertzianas de rádio e televisão produzem som; os telefones, os milhões e milhões de telefonemas a cada hora que passa, produzem som; o tráfego aéreo de aviões produz som. Milhões de antenas estão espalhadas pelo planeta para permitirem as comunicações telefónicas móveis (celulares). Centenas de satélites de comunicações bombardeiam permanentemente o planeta com som. Tudo isto configura uma tremenda poluição sonora, da qual só tomamos consciência quando procuramos um pouco de silêncio. À falta de silêncio exterior, resta-nos o silêncio interior.
No entanto, o som também tem vindo a ser cada vez mais usado para tratar doenças e substituir em alguns casos as tradicionais cirurgias. Mas o Crânio avisa-nos de que isto é verdade, que o som pode ser usado para curar, mas que a Terra está rodeada de uma rede de satélites que bombardeiam o planeta com diferentes níveis vibratórios, produzindo doenças estranhas e ainda muitas delas desconhecidas.
Este bombardeamento está a causar fortes alterações na vida marinha, por exemplo. Para terminar esta parte transcrevemos algo que achamos ainda, de certo modo, incompreensível:
“Damos a vocês o pensamento de que o que está sendo bombardeado sobre o planeta Terra está causando um crescimento da vida. Vocês precisam ser advertidos quanto a isso. Estão matando a vida marinha e causando o que é grosseiro, e destruiriam o vosso sistema de vida, para ficarem mais abundantes sobre a Terra. Estão matando a vossa vegetação, que dá alívio ao corpo etéreo. Estão deixando que mais uma vez os seres grosseiros dominem”.
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