quarta-feira, 4 de março de 2009

A Era dos Deuses - VII - Os Mistérios Egípcios - 5ª Parte

Um dos grandes mistérios egípcios, talvez o principal, seja o das pirâmides. Porque é que os antigos egípcios construíram as pirâmides? Qual era o objectivo, para que é que serviam?
Segundo os egiptólogos, aqueles arqueólogos especializados nas coisas do Antigo Egipto, a resposta é fácil: as pirâmides foram construídas para servirem de túmulos dos seus construtores, mais precisamente dos faraós que as mandaram construir. Mas então porque é que nunca encontraram a múmia de um desses reis dentro de uma pirâmide? Porque, ao longo do tempo, as pirâmides foram sendo saqueadas, dizem eles.
E as pirâmides maias também foram construídas para servirem de túmulos? Alguns arqueólogos dizem que sim, outros dizem que foram construídas para observatórios astronómicos, pois os maias são conhecidos pelos seus calendários e até por uma determinada profecia que prevê o fim do mundo para Dezembro de 2012.
Os egípcios construíram uma centena de pirâmides, mas os maias construíram milhares. Cada aldeia, cada cidade maia, tinha a sua própria pirâmide. Apesar das várias teorias desenvolvidas pelos eruditos, o objectivo desta construção obsessiva continua um mistério.
A pirâmide de Quéops no Egipto é considerada a maior obra arquitectónica construída pelo homem. Já referi numa crónica anterior que não poderia ter sido construída no tempo do reinado do faraó Quéops. No entanto, não é a maior pirâmide do mundo, a maior está situada no México, sobre a qual os espanhóis construíram uma catedral.
Segundo as teorias desenvolvidas pelos arqueólogos, a primeira pirâmide egípcia foi mandada construir pelo faraó Djoser, da 1ª Dinastia. Esta pirâmide teria sido construída por uma figura lendária e enigmática chamada Imhotep. Construída em degraus, terá servido de modelo para as outras construídas posteriormente, até chegar à perfeição das pirâmides de faces lisas de Gizé. Ninguém explicou entretanto como é que numa das estelas do faraó Djoser aparece o desenho de uma pirâmide lisa Ninguém explicou também como é que se chegou a essa perfeição nas três pirâmides e depois, nas construídas posteriormente, essa perfeição aparentemente foi perdida. Será que houve realmente essa evolução na construção das pirâmides, ou Djoser tentou imitar algo que conhecia?
Uma outra questão, já levantada há mais de um século, é a seguinte: se os egípcios decoravam profusamente os seus monumentos com escrita hieroglífica, porque é que não escreveram nada nestas três pirâmides de Gizé? Pelo menos uma estela indicando o verdadeiro construtor?
A atribuição a Quéops (Khufu), Kéfren e Miquerinos (Menkaure) da construção das três pirâmides é baseada numa fraude. Não se percebe porque é que se insiste nessa atribuição. Porque não há outra explicação razoável que se encaixe dentro dos parâmetros da arqueologia?
No princípio do século XIX, um certo coronel e arqueólogo chamado Howard Vyse andou pelo Egipto a fazer descobertas fantásticas: o ataúde do faraó Menkaure dentro da pirâmide que lhe é atribuída, e uma estela com o nome Khufu num compartimento lacrado dentro da Grande Pirâmide. Estava desvendado o enigma da construção que passou a ser verdade absoluta a partir daquela altura.
Mas a verdade é outra: o ataúde do faraó Menkaure era de uma época posterior em cerca de dois mil anos e os ossos da múmia eram já da época cristã; a estela com o nome de Khufu foi também uma falsificação testemunhada por um mestre pedreiro chamado Humphries Brenver, relatada na altura, mas ninguém lhe deu importância.
Como prova final de que Khufu não foi o construtor da Grande Pirâmide, foi descoberta em 1850 uma estela junto das ruínas de um templo de Ísis, mandada escrever pelo próprio Khufu para comemorar a restauração do templo, que diz o seguinte:
“Viva Hórus Mezdau;
Ao rei do Alto e Baixo Egipto
Khufu, é dada vida!
Ele fundou a casa de Ísis,
Dona da Pirâmide
Ao lado da casa da Esfinge.”
Isto significa que a pirâmide já estava lá, pois Ísis era a sua dona. Do mesmo modo também estava a esfinge, portanto, esta não poderia ter sido construída por Kéfren, como normalmente é considerado. Há mais evidências de que tanto as pirâmides de Gizé como a esfinge são bem mais antigas do que os arqueólogos e eruditos consideram, os quais, agarrados a um conservadorismo retrógrado, não admitem que a verdade seja mais simples do que se pensa: as pirâmides e a esfinge foram construídas pelos deuses que em tempos habitaram a Terra. Qual a finalidade?
De acordo com Zecharia Sitchin, nas suas “Crónicas de Terra”, as pirâmides de Gizé eram uma espécie de marcos de orientação para as naves espaciais poderem aterrar. A Grande Pirâmide seria uma espécie de torre de controlo. O local de aterragem seria o deserto de Sinai. No seu livro “As Guerras de Deuses e Homens” conta-nos que, pelo menos, houve três guerras entre os deuses para o controlo das pirâmides e do vasto campo de aterragem que constituía o Sinai. Essa disputa entre os deuses terá acabado com uma tremenda catástrofe, o bombardeamento com armas nucleares de 5 cidades, entre as quais Sodoma e Gomorra. A nuvem atómica ter-se-á estendido até à Mesopotâmia, eliminando toda a vida na região. Nessa altura os deuses foram embora e, ainda de acordo com o mesmo autor, terão deixado a Terra entregue a um deles, Marduk (Rá no Egipto).
Fantasia ou não, é uma teoria mais aceitável do que as outras que se têm tecido acerca da chuva de enxofre que Deus terá mandado fazer cair sobre Sodoma e Gomorra, assim como é também uma teoria aceitável sobre a finalidade das pirâmides. Testemunha eloquente dessa presumível guerra, é o Mar Morto, sob cujas águas se acredita que estejam sepultadas as cidades de Sodoma e Gomorra. As características deste lago salgado, muito rico em minerais mas sem as menores condições para manter algum vestígio de vida, continuam a desafiar as teorias científicas.
É provável que as pirâmides de Gizé tenham sido construídas por Thot, conhecido como o “deus do cordão que mede a Terra”. Thot é o Hermes grego, filho de Ptah, o grande deus egípcio. Senhor de notáveis conhecimentos, era também um grande defensor da paz entre os deuses e entre os homens. Terá substituído Hórus no governo do Egipto logo após a paz conseguida entre os deuses depois da segunda guerra, e terá governado o Egipto entre 8670 e 7100 a. C. É nesta época de paz que se desenvolvem cidades, entre as quais Jericó, cuja antiguidade e vestígios de ter sido um local bem civilizado para a altura, continua a confundir os arqueólogos. A Bíblia refere-se a estes remotos habitantes como anakim (Josué 14:15) ou nefilim, ou ainda elohim. Estes nomes costumam ser traduzidos como “gigantes” e é provável que os deuses tivessem uma compleição física superior à dos homens.
Thot é talvez a figura mais notável de toda a antiguidade. Segundo alguns ele é Hermes, o Hermes Trimegisto do ocultismo, da magia e da Cabala. Era possuidor de imensa sabedoria e foi considerado, tanto na mitologia grega como na egípcia, o secretário dos deuses. Enquanto Hermes era filho de Zeus na Grécia, como Thot era filho de Ptah no Egipto. Tratando-se da mesma personagem, quer dizer que Zeus era Ptah no Egipto e Enki na Mesopotâmia.
A esta divindade tem sido atribuída a revelação ao homem de quase todo o conhecimento intelectual, como a escrita e a aritmética, além da magia. No final do seu reinado no Egipto, terá passado o poder para os semideuses, filhos dos deuses e dos humanos. Por este motivo os faraós consideravam-se de origem divina, filhos de Hórus.
Não se sabe o que fez Thot depois de deixar o governo do Egipto. É provável que, na sua azáfama de instruir o ser humano tenha ido parar à América do Sul e Central e aí tenha ficado conhecido como Viracocha ou Quetzalcoalt. Em ambos os casos as lendas relatam que se tratava de um homem branco que usava barba e tinha um ar autoritário. No entanto, era tido como professor e de ter o poder de transformar montes em vales e dos vales fazer montes, e fazer com que os ribeiros corressem da pedra viva. Em ambos os casos ajudava também as pessoas com necessidades, curava os doentes e, se a sua vida corria perigo, tinha ao seu dispor a “arma do fogo divino’.

1 comentário:

Pedro disse...

Estas crónicas estão espectaculares espero que continue a fazer mais.