sábado, 28 de março de 2009

A Era dos Deuses - VIII - A Revolta dos Anjos

Segundo Zecharia Sitchin nas suas “Crónicas da Terra”, os deuses vieram à Terra em busca de ouro, pois tinham necessidade desse metal precioso em grandes quantidades para poderem preservar as condições de vida no seu planeta.
Aparentemente descobriram a Terra por acidente. Em épocas mais remotas, e ainda segundo as mesmas crónicas, a Terra teria sido vítima de um brutal acidente cósmico, o choque de um satélite do planeta dos deuses, Nibiru, dando origem à Terra actual com três quartos da matéria anterior, à Lua e ao cinturão de asteróides localizado entre Marte e Júpiter. Nibiru teria uma órbita muito alongada à volta do Sol de cerca de 3.600 anos terrestres. Inicialmente parece que os deuses vinham à Terra sempre que o seu planeta se aproximava e ali ficavam até Nibiru se começar a afastar e assim, partiam para voltarem dali a outros 3.600 anos.
Verdade ou imaginação, o autor estabelece uma ligação entre esse cataclismo cósmico e o Génesis da Bíblia.
Os deuses estabeleceram-se na Terra bastante mais tarde, quando decidiram explorar o ouro e transportá-lo para o seu planeta. Presume-se que ficaram por cá bastantes anos, talvez entre uma vinda e outra do seu planeta. Primeiro instalaram-se no Golfo Pérsico a fim de retirar o ouro da água do mar, mas, rapidamente constataram que o processo era moroso e com relativos resultados. Decidiram então descer ao sudoeste da África e aí estabeleceram a verdadeira mineração. Isto ter-se-á passado há cerca de 400 mil anos, numa altura em que, aparentemente, o Homo Sapiens ainda não existia, nem nenhum ser a que se pudesse atribuir a condição humana.
Os deuses viviam milhares de anos, uma coisa complicada de entender e que nos leva a considerá-los seres superiores que talvez tenham descoberto o segredo da vida eterna. Mas os deuses eram como nós, seres humanos como nós, como confirma a Bíblia: “O homem tornou-se como um de nós, conhecedor do bem e do mal. Que ele, agora, não estenda a mão e colha também da árvore da vida, e coma, e viva para sempre” (Génesis 3.22).
Quer isto dizer que eles comiam algo que lhes proporcionava a vida eterna? Talvez não. Esta passagem da Bíblia deve ter o mesmo valor daquela em que Iahweh proíbe o homem e a mulher de comeram da árvore do bem e do mal. Afinal, tratou-se da aquisição da consciência de si e, consequentemente, do livre arbítrio por parte dos seres humanos, e não de um fruto miraculoso ou de uma árvore mágica que fornecia a noção do bem e do mal.
Um ano terrestre corresponde a uma volta completa do nosso planeta em torno do Sol. É assim que contamos os anos. Em cada ano que passamos sofremos as influências cósmicas e climáticas que nos fazem crescer, amadurecer e por fim, envelhecer, tal como tudo na natureza. A nossa própria natureza, o nosso corpo físico e psíquico, estão intimamente ligados a esses ciclos, e por isso nos sentimos diferentes em cada estação do ano. Assim nos transformamos dia a dia, ao longo do ano, quer disso tenhamos consciência ou não.
Se em vez dos 365 dias a Terra levasse, por exemplo, 700 dias a dar a volta ao Sol, viveríamos mais? Teríamos os mesmos anos de vida? Suponho que viveríamos exactamente os mesmos anos que vivemos hoje, só que os anos seriam mais longos ou, provavelmente, não teríamos essa percepção. É esta a teoria, não comprovada naturalmente, que pretende explicar a longevidade dos deuses. Como o seu planeta levava 3.600 anos a dar a volta ao Sol, isto significa que um ano dos deuses correspondia a 3.600 anos nossos. Resta saber se, pelo facto de viverem na Terra não estariam sujeitos aos ciclos desta em vez dos do seu planeta.
Por exemplo, se um astronauta terrestre fosse viver para Vénus, que leva 224 dias terrestres a dar a volta ao Sol, esse astronauta viveria mais do que os venusianos?
Voltando ao tema desta crónica, foram descobertos no sudoeste africano vestígios de mineração muito antigos, qualquer coisa como cerca de 300 mil anos. Evidentemente que nessa altura o homo que pudesse existir não podia ser o responsável por essas minas.
Mas como acontece hoje, o trabalho nas minas era penoso e perigoso. Naturalmente que não eram os deuses, aqueles que nos habituámos a conhecer nas diversas mitologias e com diferentes nomes, quem trabalhava nas minas. Esses eram os chefes, os que faziam parte do Grande Conselho e que acabaram por se guerrear para domínio da Terra, e com isso ensinaram também os humanos a fazerem a guerra. Quem trabalhava nas minas eram os operários, ou deuses operários, que tinham sido trazidos do seu planeta para esse trabalho.
Não sabemos se esses deuses mineiros teriam um sindicato no seu planeta que defendesse os seus interesses. Mas, como o trabalho era penoso e não sabemos se bem pago, a certa altura revoltaram-se e recusaram-se a continuar o trabalho. Um dos chefes dos deuses e responsável por todo o projecto da Terra, cujo nome sumério era Enlil, que julgamos ser o mesmo que o Iahweh bíblico, quis de imediato castigar os revoltosos. Mas seu irmão Enki, ou Ea, provavelmente o mesmo que tentou Eva nos jardins idílicos do Paraíso e ajudou Noé a salvar-se do dilúvio, opôs-se dizendo que eles tinham razão em protestar e não quererem continuar o trabalho em condições tão inóspitas.
Depois de muitas discussões no Conselho dos Deuses, alguém alvitrou a solução para o problema: a criação de um trabalhador que substituísse os deuses operários no trabalho pesado das minas. A esposa de Enki, cientista responsável por um laboratório dedicado a pesquisas na área da biologia, ficou encarregada de criar esse trabalhador.
Não se sabe se demorou muito tempo, nem se os deuses operários continuaram o trabalho até serem substituídos. Mas parece que o projecto foi conseguido através da manipulação genética, inseminando a barriga de algumas deusas voluntárias com os genes de um primata. No entanto havia um pequeno problema: este homo assim criado era um ser híbrido que não podia reproduzir-se, não podia procriar. Assim o processo seria moroso, pois teria que se inseminar a barriga das deusas e esperar o tempo de gravidez.
Mais tentativas foram feitas para tentar resolver esse problema, até que finalmente foi conseguido um homo com todas as capacidades de se reproduzir, uma vez que havia exemplares masculinos e femininos com todas as características que resultaram mais tarde no homem e na mulher.
Fantasia? Se olharmos bem para o Génesis da Bíblia, o homem e a mulher não foram criados em simultâneo como seria natural, a mulher foi criada bem mais tarde, ou seja, quando Iahweh criou o homem só mais tarde verificou que este precisava de companhia.
Estava assim resolvido o problema dos trabalhadores das minas, podiam agora ser substituídos por esse ser criado exclusivamente para fazer o trabalho deles.
Evidentemente que esta situação não se enquadra dentro do que está consagrado pela classe pensante dos dias de hoje. Por um lado há aqueles que crêem que o ser humano foi criado por Deus em pessoa, acreditando fielmente nas palavras bíblicas. Por outro lado há os que atribuem o aparecimento do ser humano à evolução de uma qualquer espécie de primata.
Sabemos que não foi de uma maneira ou de outra. Primeiro porque o conceito de Deus criador é um conceito puramente humano, quer dizer, o homem criou Deus à sua imagem e semelhança. E para o homem ser o resultado da evolução de uma espécie de primata seriam precisos mais uns milhões de anos para atingir o estágio em que está hoje.
A teoria aqui apresentada pode chocar a sensibilidade da maioria mas, a verdade pode ser mais simples do que podemos imaginar.

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