OS ARCANOS MENORES
São as cartas numeradas de 1 (Ás) a 10.
Representam 4 aspectos da natureza humana.
Paus Aspecto Energético
Copas Aspecto Emocional
Espadas Aspecto Intelectual
Ouros Aspecto Físico
Correspondência com a Árvore da Vida:
Ás Kether A Coroa
2 Schokmah A Sabedoria
3 Binah O Conhecimento
4 Chesed A Misericórdia
5 Gueburah A Força
6 Tipharet A Beleza
7 Netzah A Vitória
8 Hod A Glória
9 Yesod O Fundamento
10 Malkuth O Reino
Atribuição Astrológica:
Aos Ases é atribuído um quadrante astrológico de 3 Signos: 4 Ases x 3 Signos = 12 Signos do Zodíaco.
Nas restantes cartas é atribuído a cada elemento (Fogo, Água, Ar, Terra) um Signo Cardinal, um Fixo e um Mutável.
Ases:
Paus Câncer, Leão, Virgem
Copas Libra, Escorpião, Sagitário
Espadas Capricórnio, Aquário, Peixes
Ouros Áries, Touro, Gémeos
Cartas de 2 a 10:
Cartas: 2 – 3 - 4 5 – 6 - 7 8 – 9 - 10
Signos: Cardinal Fixo Mutável
Paus-Fogo Áries Leão Sagitário
Copas-Água Câncer Escorpião Peixe
Espadas-Ar Libra Aquário Gémeos
Ouros-Terra Capricórnio Touro Virgem
Por sua vez, cada carta se corresponde com o planeta regente de cada decanato de cada Signo:
PAUS: Cartas do Signo Cardinal Áries – 2 – 3 – 4
Cartas do Signo Fixo Leão - 5 – 6 – 7
Cartas do Signo Mutável Sagitário - 8 – 9 - 10
Planetas regentes: 2 – Marte
3 – Sol
4 – Vénus
5 – Júpiter
6 – Saturno
7 – Marte
8 – Mercúrio
9 – Lua
10 – Júpiter
COPAS: Cartas do Signo Cardinal Câncer - 2 – 3 – 4
Cartas do Signo Fixo Escorpião - 5 – 6 – 7
Cartas do Signo Mutável Peixes - 8 – 9 – 10
Planetas regentes: 2 – Vénus
3 – Mercúrio
4 – Lua
5 – Marte
6 – Sol
7 – Vénus
8 – Júpiter
9 – Saturno
10 – Marte
ESPADAS: Cartas do Signo Cardinal Libra - 2 – 3 – 4
Cartas do Signo Fixo Aquário - 5 – 6 – 7
Cartas do Signo Mutável Gémeos - 8 – 9 – 10
Planetas regentes: 2 – Lua
3 – Júpiter
4 – Saturno
5 – Vénus
6 – Mercúrio
7 – Lua
8 – Saturno
9 – Marte
10 – Sol
OUROS: Cartas do Signo Cardinal Capricórnio – 2 – 3 – 4
Cartas do Signo Fixo Touro - 5 – 6 – 7
Cartas do Signo Mutável Virgem - 8 – 9 – 10
Planetas regentes: 2 – Saturno
3 – Marte
4 – Sol
5 – Mercúrio
6 – Lua
7 – Júpiter
8 – Sol
9 – Vénus
10 - Mercúrio
quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
TAROT - INFORMAÇÃO
QUEM ESTIVER INTERESSADO EM RECEBER AS APOSTILHAS DIRECTAMENTE POR E-MAIL, FAVOR INDICAR QUAL O ENDEREÇO ELECTRÓNICO EM QUE PRETENDE RECEBER AS APOSTILHAS.
O TAROT DE THOT - As figuras de Ouros
AS FIGURAS DE OUROS
Os Ouros ou Discos estão relacionados com o elemento Terra. Se o Ar é filho do Fogo e da Água (Príncipes), assim também é a Terra (Princesas). Juntamente com a Água, a Terra é um elemento feminino, receptivo e passivo. A Água representa o indiferenciado, o oceano anterior à organização do Cosmos; a Terra é o lugar onde se desenvolveram as manifestações e as diferenças.
As quatro figuras de Ouros representam quatro maneiras distintas de abordar a matéria, seja o corpo físico ou os assuntos materiais.
O Cavaleiro de Ouros:
Representa o aspecto do Fogo na Terra. Na natureza são as montanhas, vales e desfiladeiros, os terramotos, o calor do núcleo do planeta e a lava vulcânica.
Este Cavaleiro tem um cavalo completamente diferente dos outros Cavaleiros. Este cavalo não está a pular, a voar, a correr; este cavalo está a pastar, as suas patas vão engrossando à medida que se aproximam do chão, até parecerem troncos firmemente enraizados.
O Cavaleiro está vestido com uma armadura negra e uma capa que se funde com a vegetação. O seu elmo está adornado com a cabeça de um cervo, símbolo de fecundidade e abundância.
Na mão direita segura um malho para debulhar o trigo que cresce a seus pés, indicando que a sua tarefa é a produção de alimento.
Com o grande escudo parece estar a proteger o campo fértil de possíveis incursões de depredadores.
Este Cavaleiro é um trabalhador da terra que, em retribuição, cobre as suas necessidades. É um ser simples, pouco dado a pensar, pois não tem Ar, e também pouco conectado com o seu lado sentimental e as suas emoções, pois também não tem Água. A sua relação com a terra é energética, coloca a sua energia, Fogo, no mais concreto e sólido.
À primeira vista parece tratar-se de um ser rude, primitivo, mas seu contacto com a terra alimenta o seu lado feminino. Pode ser tanto um camponês como um metalúrgico.
No pior dos casos, trata-se de uma pessoa exageradamente servil, incapaz de tomar decisões, que só sabe cumprir ordens, executando normalmente trabalhos pesados.
Pode também ser uma pessoa ligada harmoniosamente à natureza.
A Rainha de Ouros:
Sendo o aspecto da Agua na Terra, representa a vegetação, a biomassa.
A Rainha está sentada num trono de vegetação exuberante. A sua atenção está dirigida para o deserto que aparece ao fundo, pensando talvez em fertilizá-lo.
Na mão esquerda segura uma esfera dourada, símbolo da perfeição e totalidade. Na mão direita segura um bastão terminado num cristal em cujo interior vemos um hexagrama inscrito num hexágono, significando que o poder da Rainha está firmemente estruturado, estabilizado e equilibrado.
Esta Rainha está coroada com os chifres espiralados de Markhor, a grande cabra dos Himalaias, indicando o seu poder gerador. Outra cabra aos pés da Rainha indica que a Grande Obra é fertilizar.
A cabra macho representa a potência viril, a força vital, a libido, as forças criativas ao nível material.
A Rainha é a dona da terra e usa os recursos materiais segundo a voz do seu coração. Está por trás do processo de criação e crescimento da vida no planeta. Não é nem inteligente nem fogosa, mas, como incorpora os elementos Terra e Água, está em contacto com as suas emoções, sensações corporais e a realidade da vida que a rodeia.
A Rainha de Ouros é prática, sensual, carinhosa, generosa, trabalhadora, serena, sensível, protectora e amante do lar e das crianças.
O Príncipe de Ouros:
Este Príncipe é o aspecto aéreo da Terra. Na natureza representa as flores, os frutos, as sementes, os aromas e os sons.
O seu carro é puxado por um touro, animal associado aos ritos de fecundidade e cujos chifres lembram o formato da Lua. O touro é símbolo de força e bravura, por isso também considerado um animal solar.
O elmo do Príncipe é encimado por um touro alado, indicando que nele estão as qualidades do touro no plano mais elevado e transcendental.
A mão esquerda está apoiada sobre uma esfera dourada, onde se vêm marcadas a linha do Equador e alguns Meridianos. No centro da esfera está um paralelepípedo que, no dizer de Crowley, significa a função intelectual aplicada ao trabalho de produção.
Na mão direita segura um bastão terminado numa cruz, indicando que a sua obra se faz ao nível material.
O seu carro encontra-se repleto de produtos do campo. O fundo da carta mostra também sementes, flores e espigas, tudo relacionado com a agricultura e a colheita.
A mente deste Príncipe está voltada exclusivamente para assuntos materiais. Da sua análise da natureza e dos mercados extrai conclusões que aplica, procurando sempre obter benefícios materiais. Pode ser um economista ou um agrónomo. Como não tem Água, não se importa com os sentimentos alheios, nem se o seu trabalho poderá prejudicar outros. É também frio e calculista, porque não tem Fogo na sua composição.
A Princesa de Ouros:
Sendo Terra a dobrar, esta Princesa representa o aspecto mais sólido do elemento Terra.
O aspecto mais sólido de Terra é constituído pelos cristais, os quais, além de serem os elementos mais densos, têm também um lado subtil, abstracto, conectado com as energias cósmicas, transcendendo a própria matéria. Desta forma, esta carta abrange os dois mundos: o material e o espiritual.
A Princesa de Ouros tem uma atitude introvertida e de intensa reflexão. É introvertida sem dúvida, mas a reflexão não existe, pois não tem Ar. Ela vive ligada às suas sensações físicas internas. Está em profundo contacto com o seu corpo, sem mente, sem emoções, sem desejos. Esta situação acaba por fazê-la cair numa atitude meditativa, através da qual a espiritualidade poderá desabrochar.
A Princesa só se observa e observa o mundo, sem julgamentos, preconceitos, análises, conclusões ou princípios, sem exaltação, aceitando-se e aceitando. Desta forma vai equilibrando os opostos da sua natureza. Na mão esquerda segura um disco onde YIN e YANG geram o Universo, da mesma forma que seu ventre gera uma nova vida.
Com a mão direita segura uma lança apontada para baixo, para a terra, tendo na ponta um cristal, a pedra de Kether, mostrando a luz mais sublime e pura nas profundezas do elemento mais denso.
Os chifres da abundância e fecundidade adornam a cabeça da Princesa.
Ela harmoniza-se com o Universo deixando que a vida flua através de si. A seu lado um altar adornado com as espigas de trigo de Deméter, indica a sua participação na última materialização do processo de criação. Sem fazer nada ela realiza.
Os Ouros ou Discos estão relacionados com o elemento Terra. Se o Ar é filho do Fogo e da Água (Príncipes), assim também é a Terra (Princesas). Juntamente com a Água, a Terra é um elemento feminino, receptivo e passivo. A Água representa o indiferenciado, o oceano anterior à organização do Cosmos; a Terra é o lugar onde se desenvolveram as manifestações e as diferenças.
As quatro figuras de Ouros representam quatro maneiras distintas de abordar a matéria, seja o corpo físico ou os assuntos materiais.
O Cavaleiro de Ouros:
Representa o aspecto do Fogo na Terra. Na natureza são as montanhas, vales e desfiladeiros, os terramotos, o calor do núcleo do planeta e a lava vulcânica.
Este Cavaleiro tem um cavalo completamente diferente dos outros Cavaleiros. Este cavalo não está a pular, a voar, a correr; este cavalo está a pastar, as suas patas vão engrossando à medida que se aproximam do chão, até parecerem troncos firmemente enraizados.
O Cavaleiro está vestido com uma armadura negra e uma capa que se funde com a vegetação. O seu elmo está adornado com a cabeça de um cervo, símbolo de fecundidade e abundância.
Na mão direita segura um malho para debulhar o trigo que cresce a seus pés, indicando que a sua tarefa é a produção de alimento.
Com o grande escudo parece estar a proteger o campo fértil de possíveis incursões de depredadores.
Este Cavaleiro é um trabalhador da terra que, em retribuição, cobre as suas necessidades. É um ser simples, pouco dado a pensar, pois não tem Ar, e também pouco conectado com o seu lado sentimental e as suas emoções, pois também não tem Água. A sua relação com a terra é energética, coloca a sua energia, Fogo, no mais concreto e sólido.
À primeira vista parece tratar-se de um ser rude, primitivo, mas seu contacto com a terra alimenta o seu lado feminino. Pode ser tanto um camponês como um metalúrgico.
No pior dos casos, trata-se de uma pessoa exageradamente servil, incapaz de tomar decisões, que só sabe cumprir ordens, executando normalmente trabalhos pesados.
Pode também ser uma pessoa ligada harmoniosamente à natureza.
A Rainha de Ouros:
Sendo o aspecto da Agua na Terra, representa a vegetação, a biomassa.
A Rainha está sentada num trono de vegetação exuberante. A sua atenção está dirigida para o deserto que aparece ao fundo, pensando talvez em fertilizá-lo.
Na mão esquerda segura uma esfera dourada, símbolo da perfeição e totalidade. Na mão direita segura um bastão terminado num cristal em cujo interior vemos um hexagrama inscrito num hexágono, significando que o poder da Rainha está firmemente estruturado, estabilizado e equilibrado.
Esta Rainha está coroada com os chifres espiralados de Markhor, a grande cabra dos Himalaias, indicando o seu poder gerador. Outra cabra aos pés da Rainha indica que a Grande Obra é fertilizar.
A cabra macho representa a potência viril, a força vital, a libido, as forças criativas ao nível material.
A Rainha é a dona da terra e usa os recursos materiais segundo a voz do seu coração. Está por trás do processo de criação e crescimento da vida no planeta. Não é nem inteligente nem fogosa, mas, como incorpora os elementos Terra e Água, está em contacto com as suas emoções, sensações corporais e a realidade da vida que a rodeia.
A Rainha de Ouros é prática, sensual, carinhosa, generosa, trabalhadora, serena, sensível, protectora e amante do lar e das crianças.
O Príncipe de Ouros:
Este Príncipe é o aspecto aéreo da Terra. Na natureza representa as flores, os frutos, as sementes, os aromas e os sons.
O seu carro é puxado por um touro, animal associado aos ritos de fecundidade e cujos chifres lembram o formato da Lua. O touro é símbolo de força e bravura, por isso também considerado um animal solar.
O elmo do Príncipe é encimado por um touro alado, indicando que nele estão as qualidades do touro no plano mais elevado e transcendental.
A mão esquerda está apoiada sobre uma esfera dourada, onde se vêm marcadas a linha do Equador e alguns Meridianos. No centro da esfera está um paralelepípedo que, no dizer de Crowley, significa a função intelectual aplicada ao trabalho de produção.
Na mão direita segura um bastão terminado numa cruz, indicando que a sua obra se faz ao nível material.
O seu carro encontra-se repleto de produtos do campo. O fundo da carta mostra também sementes, flores e espigas, tudo relacionado com a agricultura e a colheita.
A mente deste Príncipe está voltada exclusivamente para assuntos materiais. Da sua análise da natureza e dos mercados extrai conclusões que aplica, procurando sempre obter benefícios materiais. Pode ser um economista ou um agrónomo. Como não tem Água, não se importa com os sentimentos alheios, nem se o seu trabalho poderá prejudicar outros. É também frio e calculista, porque não tem Fogo na sua composição.
A Princesa de Ouros:
Sendo Terra a dobrar, esta Princesa representa o aspecto mais sólido do elemento Terra.
O aspecto mais sólido de Terra é constituído pelos cristais, os quais, além de serem os elementos mais densos, têm também um lado subtil, abstracto, conectado com as energias cósmicas, transcendendo a própria matéria. Desta forma, esta carta abrange os dois mundos: o material e o espiritual.
A Princesa de Ouros tem uma atitude introvertida e de intensa reflexão. É introvertida sem dúvida, mas a reflexão não existe, pois não tem Ar. Ela vive ligada às suas sensações físicas internas. Está em profundo contacto com o seu corpo, sem mente, sem emoções, sem desejos. Esta situação acaba por fazê-la cair numa atitude meditativa, através da qual a espiritualidade poderá desabrochar.
A Princesa só se observa e observa o mundo, sem julgamentos, preconceitos, análises, conclusões ou princípios, sem exaltação, aceitando-se e aceitando. Desta forma vai equilibrando os opostos da sua natureza. Na mão esquerda segura um disco onde YIN e YANG geram o Universo, da mesma forma que seu ventre gera uma nova vida.
Com a mão direita segura uma lança apontada para baixo, para a terra, tendo na ponta um cristal, a pedra de Kether, mostrando a luz mais sublime e pura nas profundezas do elemento mais denso.
Os chifres da abundância e fecundidade adornam a cabeça da Princesa.
Ela harmoniza-se com o Universo deixando que a vida flua através de si. A seu lado um altar adornado com as espigas de trigo de Deméter, indica a sua participação na última materialização do processo de criação. Sem fazer nada ela realiza.
O TAROT DE THOT- As figuras de Espadas
AS FIGURAS DE ESPADAS
As Espadas estão relacionadas com o elemento Ar, masculino, YANG, e representam os poderes da mente ou do intelecto. Representam ainda o mundo subtil entre o Céu e a Terra, o mundo da expansão necessário para a sobrevivência de todos os seres.
As figuras de Espadas representam quatro formas de expressão do intelecto ou da mente.
O Cavaleiro de Espadas:
Representa o Fogo no Ar. Na natureza é o vento, as tormentas, o aspecto destrutivo do Ar.
A carta mostra um Cavaleiro de armadura, à qual estão ligadas quatro asas giratórias que representam as quatro direcções principais da Rosa dos Ventos.
O cavalo está lançado numa corrida à desfilada, em ataque ou em fuga.
O Cavaleiro tem na mão direita uma espada e na esquerda uma adaga. Três andorinhas voam por baixo dele, indicando que corpo, psique e espírito estão juntos no movimento.
O Cavaleiro, que é Fogo, tem a sua capacidade de reflexão e raciocínio completamente afectada por este elemento, de modo que age apenas por impulso, joga-se como um louco atrás dos seus objectivos.
O Cavaleiro é, nesta carta, a representação da extrema exaltação da mente, sem Água para suavizá-la e sem Terra para a delimitar. Não existe equilíbrio entre estes dois elementos, Fogo e Ar. Assim, a atitude do Cavaleiro de Espadas acaba por ser extremista e demasiadamente impulsiva.
O excesso de YANG facilita a perda de contacto com a realidade.
Esta é a carta dos políticos inflamados, dos fanáticos religiosos, dos militares e demagogos em geral.
A Rainha de Espadas:
Representa o aspecto da Água no Ar. Na natureza é a humidade ambiental, as nuvens.
Sentada num trono de nuvens brancas, a Rainha segura na mão direita a espada com que acabou de cortar a cabeça de um velho barbudo, que tem na outra mão. Este gesto significa o corte drástico com os velhos padrões machistas e autoritários que governam a sociedade.
A sua coroa formada por cristais, símbolo de claridade e lucidez, é encimada pela cabeça de uma criança, que representa a pureza e a inocência.
Esta carta mostra a morte do velho para dar lugar ao novo, num nível essencialmente mental.
Esta Rainha é a mais perceptiva, observadora e inteligente das suas irmãs. Nada escapa à sua mente. Crowley chamou-a de “A Libertadora da Mente”.
O Príncipe de Espadas:
Com Ar em dobro, este Príncipe encarna todas as qualidades deste elemento. A ausência dos outros três elementos torna o Príncipe completamente alienado de tudo o que não seja intelectual.
Esta é a carta do intelecto puro, isolado das emoções, da espiritualidade, dos corpo e seus instintos, e da realidade material. No carro e nas asas imperam as figuras geométricas, indicando que se trata de um ser abstracto, impessoal e mental.
O carro é puxado por três crianças, indicando uma mente agitada por pensamentos desencontrados. A espada na mão direita é o símbolo da polaridade da mente: quando definimos algo, estamos necessariamente a definir o seu oposto.
O trabalho do iniciado é atingir a unidade através da polaridade. A predominância de um dos pólos não leva a lugar nenhum.
A espada de dois gumes é também um símbolo de polaridade: com um constrói ou impõe a lei, com o outro destrói. Tal como a mente: com um lado afirma, com o outro nega.
A foice na mão esquerda é o instrumento com o qual destrói aquilo que construiu.
Sendo Ar/Ar, sem referenciais internos, este Príncipe é incapaz de concretizar alguma coisa, pois a dúvida é constante. Ele é tão racional que se torna irracional, argumentador, sempre propondo ideias e projectos sem o mínimo interesse em concretizá-los. É perigosamente instável e incapaz de discernir entre as várias teses, antíteses, teorias e princípios, entre os quais se perde. Pelo puro prazer de argumentar, adora discutir as ideias mais inverosímeis e insensatas.
No melhor dos casos será um filósofo ou um filólogo, um pesquisador da essência das ideias. No pior dos casos trata-se de alguém completamente alienado, desconectado da realidade e incapaz de expressar emoções e paixões.
A Princesa de Espadas:
Encarna o aspecto mais térreo do Ar. Na natureza é a capacidade de saturação e densificação da atmosfera. Está também relacionada com a pressão atmosférica e o ambiente carregado, cheio de gases tóxicos e poluição das nossas grandes cidades.
A Princesa de Copas é a materializadora das ideias, simbolizando o aspecto prático e concretizador da mente. Tem o intelecto dirigido para a resolução de assuntos materiais. A sua mente está conectada com a realidade física das coisas.
A falta de Água e Fogo faz com que a mente desta Princesa não consiga voar. Falta-lhe inspiração e sensibilidade para que a sua vida seja algo além de pagar as contas e alimentar as suas ambições materiais.
Na carta a Princesa aparece com uma espada na mão direita em posição de defesa contra um inimigo invisível, enquanto com a esquerda parece proteger algo material atrás de si. Esse algo material podem ser os seus apegos e talvez o conjunto de culpas e outras características pessoais que não quer mostrar por considerá-las seus pontos fracos.
Seu elmo é ramatado com a cabeça de Medusa, a única mortal das três Gorgonas: Ésteno, Euríale e Medusa, três irmãs, que representam a perversão dos impulsos sexuais, sociais e espirituais. Medusa representa a energia paralisante e mórbida da culpa, muitas vezes exagerada pela vaidade que inibe o esforço reparador.
A Princesa projecta seus medos e culpas no mundo exterior e toma uma atitude desconfiada, defensiva e agressiva. Sendo a materializadora das ideias, podemos ver nela a capacidade de lutar contra qualquer obstáculo que se interponha no seu caminho.
As Espadas estão relacionadas com o elemento Ar, masculino, YANG, e representam os poderes da mente ou do intelecto. Representam ainda o mundo subtil entre o Céu e a Terra, o mundo da expansão necessário para a sobrevivência de todos os seres.
As figuras de Espadas representam quatro formas de expressão do intelecto ou da mente.
O Cavaleiro de Espadas:
Representa o Fogo no Ar. Na natureza é o vento, as tormentas, o aspecto destrutivo do Ar.
A carta mostra um Cavaleiro de armadura, à qual estão ligadas quatro asas giratórias que representam as quatro direcções principais da Rosa dos Ventos.
O cavalo está lançado numa corrida à desfilada, em ataque ou em fuga.
O Cavaleiro tem na mão direita uma espada e na esquerda uma adaga. Três andorinhas voam por baixo dele, indicando que corpo, psique e espírito estão juntos no movimento.
O Cavaleiro, que é Fogo, tem a sua capacidade de reflexão e raciocínio completamente afectada por este elemento, de modo que age apenas por impulso, joga-se como um louco atrás dos seus objectivos.
O Cavaleiro é, nesta carta, a representação da extrema exaltação da mente, sem Água para suavizá-la e sem Terra para a delimitar. Não existe equilíbrio entre estes dois elementos, Fogo e Ar. Assim, a atitude do Cavaleiro de Espadas acaba por ser extremista e demasiadamente impulsiva.
O excesso de YANG facilita a perda de contacto com a realidade.
Esta é a carta dos políticos inflamados, dos fanáticos religiosos, dos militares e demagogos em geral.
A Rainha de Espadas:
Representa o aspecto da Água no Ar. Na natureza é a humidade ambiental, as nuvens.
Sentada num trono de nuvens brancas, a Rainha segura na mão direita a espada com que acabou de cortar a cabeça de um velho barbudo, que tem na outra mão. Este gesto significa o corte drástico com os velhos padrões machistas e autoritários que governam a sociedade.
A sua coroa formada por cristais, símbolo de claridade e lucidez, é encimada pela cabeça de uma criança, que representa a pureza e a inocência.
Esta carta mostra a morte do velho para dar lugar ao novo, num nível essencialmente mental.
Esta Rainha é a mais perceptiva, observadora e inteligente das suas irmãs. Nada escapa à sua mente. Crowley chamou-a de “A Libertadora da Mente”.
O Príncipe de Espadas:
Com Ar em dobro, este Príncipe encarna todas as qualidades deste elemento. A ausência dos outros três elementos torna o Príncipe completamente alienado de tudo o que não seja intelectual.
Esta é a carta do intelecto puro, isolado das emoções, da espiritualidade, dos corpo e seus instintos, e da realidade material. No carro e nas asas imperam as figuras geométricas, indicando que se trata de um ser abstracto, impessoal e mental.
O carro é puxado por três crianças, indicando uma mente agitada por pensamentos desencontrados. A espada na mão direita é o símbolo da polaridade da mente: quando definimos algo, estamos necessariamente a definir o seu oposto.
O trabalho do iniciado é atingir a unidade através da polaridade. A predominância de um dos pólos não leva a lugar nenhum.
A espada de dois gumes é também um símbolo de polaridade: com um constrói ou impõe a lei, com o outro destrói. Tal como a mente: com um lado afirma, com o outro nega.
A foice na mão esquerda é o instrumento com o qual destrói aquilo que construiu.
Sendo Ar/Ar, sem referenciais internos, este Príncipe é incapaz de concretizar alguma coisa, pois a dúvida é constante. Ele é tão racional que se torna irracional, argumentador, sempre propondo ideias e projectos sem o mínimo interesse em concretizá-los. É perigosamente instável e incapaz de discernir entre as várias teses, antíteses, teorias e princípios, entre os quais se perde. Pelo puro prazer de argumentar, adora discutir as ideias mais inverosímeis e insensatas.
No melhor dos casos será um filósofo ou um filólogo, um pesquisador da essência das ideias. No pior dos casos trata-se de alguém completamente alienado, desconectado da realidade e incapaz de expressar emoções e paixões.
A Princesa de Espadas:
Encarna o aspecto mais térreo do Ar. Na natureza é a capacidade de saturação e densificação da atmosfera. Está também relacionada com a pressão atmosférica e o ambiente carregado, cheio de gases tóxicos e poluição das nossas grandes cidades.
A Princesa de Copas é a materializadora das ideias, simbolizando o aspecto prático e concretizador da mente. Tem o intelecto dirigido para a resolução de assuntos materiais. A sua mente está conectada com a realidade física das coisas.
A falta de Água e Fogo faz com que a mente desta Princesa não consiga voar. Falta-lhe inspiração e sensibilidade para que a sua vida seja algo além de pagar as contas e alimentar as suas ambições materiais.
Na carta a Princesa aparece com uma espada na mão direita em posição de defesa contra um inimigo invisível, enquanto com a esquerda parece proteger algo material atrás de si. Esse algo material podem ser os seus apegos e talvez o conjunto de culpas e outras características pessoais que não quer mostrar por considerá-las seus pontos fracos.
Seu elmo é ramatado com a cabeça de Medusa, a única mortal das três Gorgonas: Ésteno, Euríale e Medusa, três irmãs, que representam a perversão dos impulsos sexuais, sociais e espirituais. Medusa representa a energia paralisante e mórbida da culpa, muitas vezes exagerada pela vaidade que inibe o esforço reparador.
A Princesa projecta seus medos e culpas no mundo exterior e toma uma atitude desconfiada, defensiva e agressiva. Sendo a materializadora das ideias, podemos ver nela a capacidade de lutar contra qualquer obstáculo que se interponha no seu caminho.
O TAROT DE THOT- As figuras de Copas
AS FIGURAS DE COPAS
Sendo Água o elemento de Copas, representam 4 tipos de personalidade sob o domínio das emoções.
O Cavaleiro de Copas:
Representa o aspecto do Fogo sobre a Água. É o aspecto destrutivo da Água: chuvas torrenciais, maremotos, enchentes, tempestades.
A carta mostra um Cavaleiro montado num cavalo branco, símbolo de majestade e vitória, de asas brilhantes, que significam transcendência, dinamismo e espiritualidade. Na mão direita segura uma taça da qual surge um caranguejo, símbolo do signo de Câncer, signo cardinal e o mais impulsivo dos signos de Água.
No canto superior direito vemos um pavão, cuja cauda se abre em ondas marinhas e também vai formar as asas do Cavaleiro. O pavão é a viva expressão do brilho, qualidade fogosa da água no reino animal.
Esta carta mostra as emoções expressas de modo fogoso, impulsivo, chegando a ser agressivo. Trata-se de paixões que nos cegam e mobilizam impulsivamente para o objecto dos nossos desejos.
Tradicionalmente esta carta representa o amante que está a chegar.
A Rainha de Copas:
A Rainha de Copas é Água em dobro, pois o elemento de Copas é Água e Copas é o naipe da Rainha. Ou seja, é duas vezes Água.
Na carta a Rainha está meio oculta numa espécie de ovo luminoso.Com a mão esquerda segura uma concha marinha em forma de taça, e com a mão direita uma flor de lótus. Tudo isto se encontra reflectido na água em baixo.
A concha está relacionada com a água, com a Lua e com os princípios de conservação e fertilidade.
A flor de lótus é Ísis, a grande deusa da mitologia egípcia. É considerada como a primeira aparição de vida sobre a imensidão neutra das águas primordiais.
Esta flor é a vagina arquetípica, a origem das manifestações. O talo e a flor são um símbolo completo: o mantra budista OM MANI PADME HUM significa o diamante “MANI” está dentro da flor de lótus “PADME”. O masculino está no centro do feminino.
Aos pés da Rainha, apoiada apenas numa pata, vemos uma garça. Esta ave tem muitos significados simbólicos, mas aqui na carta, representa o mistério que envolve a Rainha, pois ninguém conhece a sua verdadeira natureza. Por isso está meio oculta.
Esta carta representa as qualidades do aspecto da Água no ser humano: a receptividade, a sensibilidade, a emoção, a intuição, a clarividência, a premonição e a mediunidade. Mas também pode representar confusão, falta de claridade, uma vez que os reflexos não deixam ver quem é, verdadeiramente, esta Rainha. Por este motivo, nas leituras uma segunda carta será sempre necessária.
O Príncipe de Copas:
É o aspecto do Ar na Água. É o vapor, a elasticidade e volatilidade da Água.
O Príncipe está coroado com um elmo que tem por cima uma águia de asas meio abertas. Na mão esquerda segura uma taça de onde sai uma serpente que ele observa atentamente. Esta serpente representa o inconsciente.
Na mão direita tem uma flor de lótus voltada para baixo, indicando que este Príncipe precisa de integrar a sua parte feminina.
Uma grande águia, símbolo da libertação do mundo material, puxa o seu carro feito de conchas marinhas, numa lagoa de águas calmas sobre as quais cai chuva.
Atrás do Príncipe vários redemoinhos aludem ao seu lado espiritual.
O Príncipe usa as suas faculdades intelectuais para observar o seu inconsciente e tentar entender as suas emoções, procurando assim a sua verdade interior. Este estado de atenção leva-o a desenvolver grande habilidade e uma profunda sabedoria, que pode usar para seu crescimento e para ajudar os outros. Também pode significar aquele que usa o seu conhecimento para manipular os outros.
Para Crowley, o Príncipe de Copas é uma figura de grande carisma, talento e energia. Ele é KUNG FU, a verdade interior.
A Princesa de Copas:
Esta carta representa a parte térrea da Água. Na natureza são os cristais de neve e o gelo.
Esta Princesa é uma bailarina vestida com uma grande saia rodada em cujas bordas estão desenhados cristais de gelo. Numa mão segura uma flor de lótus, simbolizando o poder feminino, na outra mão uma grande concha marinha de onde surge uma tartaruga.
A tartaruga tem em várias tradições um simbolismo muito rico. É símbolo de adivinhação e sabedoria; carrega o mundo sobre a sua carapaça dura assente nas suas quatro grossas patas; a sua longevidade, pois pode viver mais de trezentos anos, está associada à ideia de imortalidade e também à de sabedoria.
A Princesa de Copas é uma sacerdotisa através da qual o oráculo se expressa. Por isso, em alguns sistemas de leitura esta carta anuncia gravidez.
Ela está coroada por um cisne de asas abertas. Esta ave representa a luz, a beleza e a brancura imaculada. Pode ser lunar, feminina, símbolo da virgem celestial que vai ser fecundada, ou masculina, símbolo de Apolo, cujo carro era puxado por cisnes. O canto do cisne representa o desejo sexual.
A Princesa tem junto de si o golfinho de Vénus, que também é símbolo de adivinhação, sabedoria, prudência e poder criativo. É também o guia dos navegantes ou o Senhor da Navegação.
É sempre Vénus que está por detrás do amor, do prazer e da beleza. A Princesa aqui não tem Ar, portanto não está dependente da mente e do intelecto. Ela vive em permanente êxtase, deixando-se arrebatar pelas forças interiores e exteriores, completamente receptiva. Ela cria através da expressão das suas emoções. É a vez do oráculo, mas depois guarda silêncio.
A Princesa de Copas encarna a sensualidade e o amor que o artista expressa nas suas obras. Ela é a artista do baralho.
A mente cria a ilusão do tempo. A Princesa vive no eterno presente, transcendendo o tempo.
Sendo Água o elemento de Copas, representam 4 tipos de personalidade sob o domínio das emoções.
O Cavaleiro de Copas:
Representa o aspecto do Fogo sobre a Água. É o aspecto destrutivo da Água: chuvas torrenciais, maremotos, enchentes, tempestades.
A carta mostra um Cavaleiro montado num cavalo branco, símbolo de majestade e vitória, de asas brilhantes, que significam transcendência, dinamismo e espiritualidade. Na mão direita segura uma taça da qual surge um caranguejo, símbolo do signo de Câncer, signo cardinal e o mais impulsivo dos signos de Água.
No canto superior direito vemos um pavão, cuja cauda se abre em ondas marinhas e também vai formar as asas do Cavaleiro. O pavão é a viva expressão do brilho, qualidade fogosa da água no reino animal.
Esta carta mostra as emoções expressas de modo fogoso, impulsivo, chegando a ser agressivo. Trata-se de paixões que nos cegam e mobilizam impulsivamente para o objecto dos nossos desejos.
Tradicionalmente esta carta representa o amante que está a chegar.
A Rainha de Copas:
A Rainha de Copas é Água em dobro, pois o elemento de Copas é Água e Copas é o naipe da Rainha. Ou seja, é duas vezes Água.
Na carta a Rainha está meio oculta numa espécie de ovo luminoso.Com a mão esquerda segura uma concha marinha em forma de taça, e com a mão direita uma flor de lótus. Tudo isto se encontra reflectido na água em baixo.
A concha está relacionada com a água, com a Lua e com os princípios de conservação e fertilidade.
A flor de lótus é Ísis, a grande deusa da mitologia egípcia. É considerada como a primeira aparição de vida sobre a imensidão neutra das águas primordiais.
Esta flor é a vagina arquetípica, a origem das manifestações. O talo e a flor são um símbolo completo: o mantra budista OM MANI PADME HUM significa o diamante “MANI” está dentro da flor de lótus “PADME”. O masculino está no centro do feminino.
Aos pés da Rainha, apoiada apenas numa pata, vemos uma garça. Esta ave tem muitos significados simbólicos, mas aqui na carta, representa o mistério que envolve a Rainha, pois ninguém conhece a sua verdadeira natureza. Por isso está meio oculta.
Esta carta representa as qualidades do aspecto da Água no ser humano: a receptividade, a sensibilidade, a emoção, a intuição, a clarividência, a premonição e a mediunidade. Mas também pode representar confusão, falta de claridade, uma vez que os reflexos não deixam ver quem é, verdadeiramente, esta Rainha. Por este motivo, nas leituras uma segunda carta será sempre necessária.
O Príncipe de Copas:
É o aspecto do Ar na Água. É o vapor, a elasticidade e volatilidade da Água.
O Príncipe está coroado com um elmo que tem por cima uma águia de asas meio abertas. Na mão esquerda segura uma taça de onde sai uma serpente que ele observa atentamente. Esta serpente representa o inconsciente.
Na mão direita tem uma flor de lótus voltada para baixo, indicando que este Príncipe precisa de integrar a sua parte feminina.
Uma grande águia, símbolo da libertação do mundo material, puxa o seu carro feito de conchas marinhas, numa lagoa de águas calmas sobre as quais cai chuva.
Atrás do Príncipe vários redemoinhos aludem ao seu lado espiritual.
O Príncipe usa as suas faculdades intelectuais para observar o seu inconsciente e tentar entender as suas emoções, procurando assim a sua verdade interior. Este estado de atenção leva-o a desenvolver grande habilidade e uma profunda sabedoria, que pode usar para seu crescimento e para ajudar os outros. Também pode significar aquele que usa o seu conhecimento para manipular os outros.
Para Crowley, o Príncipe de Copas é uma figura de grande carisma, talento e energia. Ele é KUNG FU, a verdade interior.
A Princesa de Copas:
Esta carta representa a parte térrea da Água. Na natureza são os cristais de neve e o gelo.
Esta Princesa é uma bailarina vestida com uma grande saia rodada em cujas bordas estão desenhados cristais de gelo. Numa mão segura uma flor de lótus, simbolizando o poder feminino, na outra mão uma grande concha marinha de onde surge uma tartaruga.
A tartaruga tem em várias tradições um simbolismo muito rico. É símbolo de adivinhação e sabedoria; carrega o mundo sobre a sua carapaça dura assente nas suas quatro grossas patas; a sua longevidade, pois pode viver mais de trezentos anos, está associada à ideia de imortalidade e também à de sabedoria.
A Princesa de Copas é uma sacerdotisa através da qual o oráculo se expressa. Por isso, em alguns sistemas de leitura esta carta anuncia gravidez.
Ela está coroada por um cisne de asas abertas. Esta ave representa a luz, a beleza e a brancura imaculada. Pode ser lunar, feminina, símbolo da virgem celestial que vai ser fecundada, ou masculina, símbolo de Apolo, cujo carro era puxado por cisnes. O canto do cisne representa o desejo sexual.
A Princesa tem junto de si o golfinho de Vénus, que também é símbolo de adivinhação, sabedoria, prudência e poder criativo. É também o guia dos navegantes ou o Senhor da Navegação.
É sempre Vénus que está por detrás do amor, do prazer e da beleza. A Princesa aqui não tem Ar, portanto não está dependente da mente e do intelecto. Ela vive em permanente êxtase, deixando-se arrebatar pelas forças interiores e exteriores, completamente receptiva. Ela cria através da expressão das suas emoções. É a vez do oráculo, mas depois guarda silêncio.
A Princesa de Copas encarna a sensualidade e o amor que o artista expressa nas suas obras. Ela é a artista do baralho.
A mente cria a ilusão do tempo. A Princesa vive no eterno presente, transcendendo o tempo.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
O TAROT DE THOT- As figuras de Paus
AS FIGURAS DE PAUS
Estas são as figuras de Fogo, que é, essencialmente, um agente de transformação e destruição.
Podemos também dizer que é o nosso lado espiritual, que é a faísca da nossa intuição e, num plano mais instintivo, a nossa força vital. É a Kundalini, a energia que sobe do nosso chacra raiz através da coluna vertebral. Por outras palavras, é a energia instintiva sexual.
Em resumo, as figuras de Paus são a energia instintiva, intuitiva e espiritual.
O Cavaleiro de Paus:
É o representante máximo do Fogo, pois é Fogo em dobro, representando o esplendor da luz do fogo, mas também as manifestações mais destrutivas, como incêndios, seca e explosões nucleares.
A carta mostra o Cavaleiro dentro de uma armadura completa, segurando com a mão esquerda uma tocha, que é o Ás de Paus. O cavalo negro que monta, salta agilmente sobre as chamas. A capa do Cavaleiro é de fogo.
Esta carta simboliza a impulsividade, a impetuosidade, a ferocidade e a velocidade.
Podemos caracterizar este Cavaleiro como “fogo de palha” pois, se fracassa no primeiro impulso não tem reservas para continuar. A ausência de Terra e Água faz com que o processo de transformação ocorra de forma violenta, por explosão. No entanto, pode atingir a transcendência indo fundo nos seus impulsos.
A Rainha de Paus:
Representa a forma aquosa do Fogo. A Rainha é mais equilibrada que o Cavaleiro, não é explosão instintiva. A presença do elemento Água suaviza os efeitos do fogo. A sua energia vital está em contacto íntimo com as suas emoções. A sua energia é assim amorosamente direccionada.
A coroa da Rainha irradia fogo e é rematada com o Ovo Alado, indicando que a sua energia é vivificante e que pode levar à transcendência e espiritualização. Sentada num trono de fogo, seus cabelos longos encobrem a armadura com que está vestida. Com a mão esquerda segura um bastão que é encimado por uma pinha, que representa a continuidade e crescimento do mundo vegetal.
Apoia a mão direita na cabeça de um leopardo, símbolo de altivez, ferocidade, habilidade e força.
A Rainha de Paus é uma mulher extremamente passional. Ela é uma bacante que se entrega totalmente ao amor. Amante fogosa, é firme nas suas iniciativas, sabe o que quer, é gentil e generosa com os amigos, e perigosa com os inimigos. Adora o poder e é muito atraente.
O Príncipe de Paus:
Representa a parte aérea do Fogo, sua capacidade de expansão e volatilização.
Na carta o Príncipe mostra-se nu para fazer ressaltar a sua pureza. Sua coroa de chamas está ornamentada com a cabeça alada de um leão, da qual pende uma cortina de chamas simbolizando o aspecto mais elevado e espiritual do leão. O leão é o símbolo do poder, sabedoria e justiça mas, por excesso de orgulho pode tornar-se um tirano alucinado com o próprio poder. Este leão empurra o carro do Príncipe através de um mar de fogo.
Na mão direita segura uma vara encimada pela Fénix, o pássaro mitológico que tem o poder de renascer das cinzas. Simboliza a ressurreição e a imortalidade. No peito tem o emblema mágico de Aleister Crowley, um símbolo de 7 pontas que representa a Grande Besta.
A energia deste Príncipe está canalizada para assuntos intelectuais. Devido à ausência de Terra, joga-se inteiramente em projectos sem muita noção dos seus limites. O seu maior problema é o orgulho. Não gosta de gente mesquinha e medíocre, com a qual se mostra autoritário e explorador.
Suas emoções íntimas passam despercebidas a um observador. Só o Cavaleiro de Paus é mais macho e impulsivo do que ele.
A Princesa de Paus:
Simboliza a parte térrea do Fogo. É o combustível, as brasas e as cinzas. Também pode simbolizar o processo de desintegração do átomo.
A Princesa salta sobre uma grande chama, o seu movimento é brusco e impulsivo. Está nua, nada está oculto. Da sua cabeça saem duas grandes penas de avestruz, as penas de Maat, para mostrar a sua enorme sensibilidade.
Na mão esquerda segura uma vara rematada por um disco solar. Com a mão direita segura a cauda de um tigre, que se enrosca também no seu pescoço. O tigre representa a força instintiva da Princesa.
No lado esquerdo da carta vemos um altar de fogo adornado com cabeças de carneiro, símbolo de Áries, o signo mais impulsivo, primordial e primitivo do Fogo. A Princesa será uma sacerdotisa servindo esse altar.
A sua energia expressa-se como a erupção de um vulcão, vindo do centro da Terra explode de forma violenta e, às vezes, catastrófica. Não é o “fogo de palha” do Cavaleiro, é o fogo da forja do ferreiro, que cria e constrói. Mal usada, a sua energia pode ser destruidora.
A sua força aparece como um felino, vinda do mais profundo do seu corpo: repentina, violenta e implacável. É também a energia da Kundalini.
Estas são as figuras de Fogo, que é, essencialmente, um agente de transformação e destruição.
Podemos também dizer que é o nosso lado espiritual, que é a faísca da nossa intuição e, num plano mais instintivo, a nossa força vital. É a Kundalini, a energia que sobe do nosso chacra raiz através da coluna vertebral. Por outras palavras, é a energia instintiva sexual.
Em resumo, as figuras de Paus são a energia instintiva, intuitiva e espiritual.
O Cavaleiro de Paus:
É o representante máximo do Fogo, pois é Fogo em dobro, representando o esplendor da luz do fogo, mas também as manifestações mais destrutivas, como incêndios, seca e explosões nucleares.
A carta mostra o Cavaleiro dentro de uma armadura completa, segurando com a mão esquerda uma tocha, que é o Ás de Paus. O cavalo negro que monta, salta agilmente sobre as chamas. A capa do Cavaleiro é de fogo.
Esta carta simboliza a impulsividade, a impetuosidade, a ferocidade e a velocidade.
Podemos caracterizar este Cavaleiro como “fogo de palha” pois, se fracassa no primeiro impulso não tem reservas para continuar. A ausência de Terra e Água faz com que o processo de transformação ocorra de forma violenta, por explosão. No entanto, pode atingir a transcendência indo fundo nos seus impulsos.
A Rainha de Paus:
Representa a forma aquosa do Fogo. A Rainha é mais equilibrada que o Cavaleiro, não é explosão instintiva. A presença do elemento Água suaviza os efeitos do fogo. A sua energia vital está em contacto íntimo com as suas emoções. A sua energia é assim amorosamente direccionada.
A coroa da Rainha irradia fogo e é rematada com o Ovo Alado, indicando que a sua energia é vivificante e que pode levar à transcendência e espiritualização. Sentada num trono de fogo, seus cabelos longos encobrem a armadura com que está vestida. Com a mão esquerda segura um bastão que é encimado por uma pinha, que representa a continuidade e crescimento do mundo vegetal.
Apoia a mão direita na cabeça de um leopardo, símbolo de altivez, ferocidade, habilidade e força.
A Rainha de Paus é uma mulher extremamente passional. Ela é uma bacante que se entrega totalmente ao amor. Amante fogosa, é firme nas suas iniciativas, sabe o que quer, é gentil e generosa com os amigos, e perigosa com os inimigos. Adora o poder e é muito atraente.
O Príncipe de Paus:
Representa a parte aérea do Fogo, sua capacidade de expansão e volatilização.
Na carta o Príncipe mostra-se nu para fazer ressaltar a sua pureza. Sua coroa de chamas está ornamentada com a cabeça alada de um leão, da qual pende uma cortina de chamas simbolizando o aspecto mais elevado e espiritual do leão. O leão é o símbolo do poder, sabedoria e justiça mas, por excesso de orgulho pode tornar-se um tirano alucinado com o próprio poder. Este leão empurra o carro do Príncipe através de um mar de fogo.
Na mão direita segura uma vara encimada pela Fénix, o pássaro mitológico que tem o poder de renascer das cinzas. Simboliza a ressurreição e a imortalidade. No peito tem o emblema mágico de Aleister Crowley, um símbolo de 7 pontas que representa a Grande Besta.
A energia deste Príncipe está canalizada para assuntos intelectuais. Devido à ausência de Terra, joga-se inteiramente em projectos sem muita noção dos seus limites. O seu maior problema é o orgulho. Não gosta de gente mesquinha e medíocre, com a qual se mostra autoritário e explorador.
Suas emoções íntimas passam despercebidas a um observador. Só o Cavaleiro de Paus é mais macho e impulsivo do que ele.
A Princesa de Paus:
Simboliza a parte térrea do Fogo. É o combustível, as brasas e as cinzas. Também pode simbolizar o processo de desintegração do átomo.
A Princesa salta sobre uma grande chama, o seu movimento é brusco e impulsivo. Está nua, nada está oculto. Da sua cabeça saem duas grandes penas de avestruz, as penas de Maat, para mostrar a sua enorme sensibilidade.
Na mão esquerda segura uma vara rematada por um disco solar. Com a mão direita segura a cauda de um tigre, que se enrosca também no seu pescoço. O tigre representa a força instintiva da Princesa.
No lado esquerdo da carta vemos um altar de fogo adornado com cabeças de carneiro, símbolo de Áries, o signo mais impulsivo, primordial e primitivo do Fogo. A Princesa será uma sacerdotisa servindo esse altar.
A sua energia expressa-se como a erupção de um vulcão, vindo do centro da Terra explode de forma violenta e, às vezes, catastrófica. Não é o “fogo de palha” do Cavaleiro, é o fogo da forja do ferreiro, que cria e constrói. Mal usada, a sua energia pode ser destruidora.
A sua força aparece como um felino, vinda do mais profundo do seu corpo: repentina, violenta e implacável. É também a energia da Kundalini.
O TAROT DE THOT- As figuras da Corte
AS FIGURAS DA CORTE
4 Cavaleiros Fogo Schokmah Yod
4 Rainhas Água Binah He
4 Príncipes Ar Tipharet Vau
4 Princesas Terra Malkuth He
No plano humano representam 16 tipos de personalidade.
Cavaleiros
Representam o aspecto do Fogo na série a que pertencem:
Cavaleiro de Paus Fogo / Fogo
Cavaleiro de Copas Fogo / Água
Cavaleiro de Espadas Fogo / Ar
Cavaleiro de Ouros Fogo / Terra
São o princípio activo, dinâmico e masculino. A sua acção é rápida, instintiva, ligada à sua movimentação sobre um animal, o cavalo.
Na família estas pessoas são geralmente activistas e aventureiras.
Rainhas
Representam o aspecto de Água na sére correspondente:
Rainha de Paus Água / Fogo
Rainha de Copas Água / Água
Rainha de Espadas Água / Ar
Rainha de Ouros Água / Terra
São o elemento emocional do ser humano. Na família são os sentimentais.
Príncipes
São os filhos homens da Rainha. São o resultado activo da união dos Princípios Masculino e Feminino. Representam o aspecto Ar da série correspondente:
Príncipe de Paus Ar / Fogo
Príncipe de Copas Ar / Água
Príncipe de Espadas Ar / Ar
Príncipe de Ouros Ar / Terra
Os Príncipes são os intelectuais da família. As suas acções são mais duradouras do que as dos Cavaleiros. Têm por função divulgar o que estava oculto, à semelhança do Hierofante – aquele que expõe a doutrina.
Princesas
São as filhas da Rainha. Levam o impulso original até à cristalização final, isto é, o impulso da Criação transformado em matéria. Representam o aspecto Terra da série correspondente:
Princesa de Paus Terra / Fogo
Princesa de Copas Terra / Água
Princesa de Espadas Terra / Ar
Princesa de Ouros Terra / Terra
As Princesas são as pessoas práticas e materialistas da família.
4 Cavaleiros Fogo Schokmah Yod
4 Rainhas Água Binah He
4 Príncipes Ar Tipharet Vau
4 Princesas Terra Malkuth He
No plano humano representam 16 tipos de personalidade.
Cavaleiros
Representam o aspecto do Fogo na série a que pertencem:
Cavaleiro de Paus Fogo / Fogo
Cavaleiro de Copas Fogo / Água
Cavaleiro de Espadas Fogo / Ar
Cavaleiro de Ouros Fogo / Terra
São o princípio activo, dinâmico e masculino. A sua acção é rápida, instintiva, ligada à sua movimentação sobre um animal, o cavalo.
Na família estas pessoas são geralmente activistas e aventureiras.
Rainhas
Representam o aspecto de Água na sére correspondente:
Rainha de Paus Água / Fogo
Rainha de Copas Água / Água
Rainha de Espadas Água / Ar
Rainha de Ouros Água / Terra
São o elemento emocional do ser humano. Na família são os sentimentais.
Príncipes
São os filhos homens da Rainha. São o resultado activo da união dos Princípios Masculino e Feminino. Representam o aspecto Ar da série correspondente:
Príncipe de Paus Ar / Fogo
Príncipe de Copas Ar / Água
Príncipe de Espadas Ar / Ar
Príncipe de Ouros Ar / Terra
Os Príncipes são os intelectuais da família. As suas acções são mais duradouras do que as dos Cavaleiros. Têm por função divulgar o que estava oculto, à semelhança do Hierofante – aquele que expõe a doutrina.
Princesas
São as filhas da Rainha. Levam o impulso original até à cristalização final, isto é, o impulso da Criação transformado em matéria. Representam o aspecto Terra da série correspondente:
Princesa de Paus Terra / Fogo
Princesa de Copas Terra / Água
Princesa de Espadas Terra / Ar
Princesa de Ouros Terra / Terra
As Princesas são as pessoas práticas e materialistas da família.
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