quarta-feira, 14 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
O TAROT DE THOT - Introdução
INTRODUÇÃO
Pode parecer estranho que faça a introdução ao curso de Tarot depois de vários textos em que abordei de forma sintética as Figuras da Corte e os Arcanos Menores. A intenção foi a de apresentar de maneira simples os elementos com que vamos lidar, não só o significado das cartas, mas também a sua correspondência astrológica e cabalística.
Este curso é baseado no Livro de Thot, da autoria do grande mago do início do século XX, Aleister Crowley, e na análise de Veet Pramad, um tarólogo que desenvolveu e aprofundou os ensinamentos de Crowley.
O curso feito ao vivo tem a duração de, pelo menos, 30 semanas, com duas aulas de duas horas por semana. Por aqui se pode avaliar a vastidão e complexidade de um curso de Tarot como este. Por correspondência não terá uma duração definida, uma vez que compete a cada um a maior ou menor aplicação no estudo das apostilhas. Comentários, perguntas e dúvidas serão sempre bem recebidas e respondidas na medida em que for possível.
Um pouco de história
O Tarot tem a sua origem remota no Antigo Egipto, por isso, é também chamado por alguns autores de “O Livro de Thot”.
Thot foi um deus egípcio. Atribui-se-lhe a invenção da escrita, da linguagem e da Astrologia. Era o deus do conhecimento.
Teve vários personagens equivalentes nas antigas civilizações: Hermes na Grécia, Mercúrio em Roma, Auhuman na Índia, Quetzacoalt no México. Todos estes deuses eram instrutores dos homens, dando-lhes conhecimentos básicos como a escrita, a forma de se comunicarem através da linguagem, as artes, enfim, o conhecimento básico em geral.
Pensa-se que Thot, para além da figura que assumiu na mitologia egípcia, tenha sido um ser humano possuidor de dotes muito especiais, provavelmente oriundo da antiga Atlântida, ou mesmo de um outro planeta. Atribui-se-lhe também o governo do Egipto antes do Egipto histórico que conhecemos, por mais de 3.000 anos.
Não se sabe exactamente como é que o Tarot chegou à Europa. Na verdade foram os ciganos que o popularizaram na Europa, quando as suas tribos emigraram do Médio Oriente para o Velho Continente. Mas figuras famosas do ocultismo se dedicaram à sua interpretação, explicação e desenvolvimento. Refiro, como exemplos, Giovanni Coveluzzo, historiador italiano do século XV; Jacquemin Gringonneur, artista francês que criou um baralho para o rei Charles VI, em 1392; Visconti Sforza, que criou um baralho em Milão, talvez como um presente de casamento entre as famílias Visconti e Sforza; Court de Gebelin, pastor protestante, ocultista e arqueólogo, que introduziu o Tarot na sociedade elitista europeia; Eliphas Levi, cujo verdadeiro nome era Alphonse Louis Constant, religioso francês, abade da Igreja Católica, cabalista, filósofo, que escreveu o “Ritual da Alta Magia”, entre outras obras conhecidas hoje do público; o Dr. Gerard Encause, mais conhecido como Papus, médico francês, rosacruz e fundador do Martinismo, foi um grande estudioso do Tarot, tema do seu livro “O Tarot dos Boémios”. Nas palavras de Eliphas Levi: “O Tarot, livro miraculoso, fonte de inspiração de todos os livros sagrados dos povos da antiguidade, é o mais perfeito instrumento de adivinhação”.
Na verdade, trata-se de um autêntico livro mágico, que reúne em si, nas suas 78 lâminas ou cartas, todo um profundo conhecimento que nos vem sendo transmitido desde a mais remota antiguidade.
O baralho que usamos foi criado por Aleister Crowley que, nos dias 8, 9 e 10 de Abril de 1904, em viagem no Egipto, recebeu de Hoor-paar-Kraat, o Senhor do Silêncio, uma das formas de Hórus, todo um texto que anunciava uma nova era para a humanidade, a Era do Amor. Crowley publicou esse texto num livro que chamou “O Livro da Lei”, constituído por três capítulos: no primeiro é Nuit, o Princípio Feminino, que expõe a doutrina para a Nova Era; no segundo é Hadit, o Princípio Masculino; no terceiro é o próprio Hórus. Estas entidades nomeiam Crowley para ser o divulgador da sua mensagem, o que ele fez no “Livro da Lei”.
Constituído por 78 lâminas ou cartas, sendo 22 Arcanos Maiores, 16 Figuras da Corte e 40 Arcanos Menores, baralho desenhado pela artista Lady Freda Harris, é um verdadeiro compêndio de sabedoria. Cada carta é um mundo maravilhoso que se abre aos olhos do estudante atento. Nas palavras de Aleister Crowley: “A tarefa deste escriba tem sido a de preservar as características essenciais do Tarot, que são independentes das mudanças periódicas das Eras e actualizar aqueles caracteres dogmáticos e artísticos que ficaram ininteligíveis. A arte do progresso está em manter intacto o Eterno, mas também em adoptar uma posição de vanguarda, talvez, em alguns aspectos semi-revolucionária, com respeito aos acidentes sujeitos ao império do tempo.”
Veet Pramad diz que o Tarot pode ser definido como: “A expressão plástica dos Arquétipos Universais, presentes no Inconsciente Colectivo da humanidade que aparecem, de uma maneira ou de outra, quando homens e mulheres, especialmente intuitivos, conseguem captá-los. A elaboração conceitual e artística destas imagens universais, conta e contará com a cumplicidade de entidades espirituais que trabalham para dar o ser humano um veículo que lhe permita orientar-se melhor na viagem do auto-conhecimento ou resgate da essência divina de cada um de nós”.
Pode parecer estranho que faça a introdução ao curso de Tarot depois de vários textos em que abordei de forma sintética as Figuras da Corte e os Arcanos Menores. A intenção foi a de apresentar de maneira simples os elementos com que vamos lidar, não só o significado das cartas, mas também a sua correspondência astrológica e cabalística.
Este curso é baseado no Livro de Thot, da autoria do grande mago do início do século XX, Aleister Crowley, e na análise de Veet Pramad, um tarólogo que desenvolveu e aprofundou os ensinamentos de Crowley.
O curso feito ao vivo tem a duração de, pelo menos, 30 semanas, com duas aulas de duas horas por semana. Por aqui se pode avaliar a vastidão e complexidade de um curso de Tarot como este. Por correspondência não terá uma duração definida, uma vez que compete a cada um a maior ou menor aplicação no estudo das apostilhas. Comentários, perguntas e dúvidas serão sempre bem recebidas e respondidas na medida em que for possível.
Um pouco de história
O Tarot tem a sua origem remota no Antigo Egipto, por isso, é também chamado por alguns autores de “O Livro de Thot”.
Thot foi um deus egípcio. Atribui-se-lhe a invenção da escrita, da linguagem e da Astrologia. Era o deus do conhecimento.
Teve vários personagens equivalentes nas antigas civilizações: Hermes na Grécia, Mercúrio em Roma, Auhuman na Índia, Quetzacoalt no México. Todos estes deuses eram instrutores dos homens, dando-lhes conhecimentos básicos como a escrita, a forma de se comunicarem através da linguagem, as artes, enfim, o conhecimento básico em geral.
Pensa-se que Thot, para além da figura que assumiu na mitologia egípcia, tenha sido um ser humano possuidor de dotes muito especiais, provavelmente oriundo da antiga Atlântida, ou mesmo de um outro planeta. Atribui-se-lhe também o governo do Egipto antes do Egipto histórico que conhecemos, por mais de 3.000 anos.
Não se sabe exactamente como é que o Tarot chegou à Europa. Na verdade foram os ciganos que o popularizaram na Europa, quando as suas tribos emigraram do Médio Oriente para o Velho Continente. Mas figuras famosas do ocultismo se dedicaram à sua interpretação, explicação e desenvolvimento. Refiro, como exemplos, Giovanni Coveluzzo, historiador italiano do século XV; Jacquemin Gringonneur, artista francês que criou um baralho para o rei Charles VI, em 1392; Visconti Sforza, que criou um baralho em Milão, talvez como um presente de casamento entre as famílias Visconti e Sforza; Court de Gebelin, pastor protestante, ocultista e arqueólogo, que introduziu o Tarot na sociedade elitista europeia; Eliphas Levi, cujo verdadeiro nome era Alphonse Louis Constant, religioso francês, abade da Igreja Católica, cabalista, filósofo, que escreveu o “Ritual da Alta Magia”, entre outras obras conhecidas hoje do público; o Dr. Gerard Encause, mais conhecido como Papus, médico francês, rosacruz e fundador do Martinismo, foi um grande estudioso do Tarot, tema do seu livro “O Tarot dos Boémios”. Nas palavras de Eliphas Levi: “O Tarot, livro miraculoso, fonte de inspiração de todos os livros sagrados dos povos da antiguidade, é o mais perfeito instrumento de adivinhação”.
Na verdade, trata-se de um autêntico livro mágico, que reúne em si, nas suas 78 lâminas ou cartas, todo um profundo conhecimento que nos vem sendo transmitido desde a mais remota antiguidade.
O baralho que usamos foi criado por Aleister Crowley que, nos dias 8, 9 e 10 de Abril de 1904, em viagem no Egipto, recebeu de Hoor-paar-Kraat, o Senhor do Silêncio, uma das formas de Hórus, todo um texto que anunciava uma nova era para a humanidade, a Era do Amor. Crowley publicou esse texto num livro que chamou “O Livro da Lei”, constituído por três capítulos: no primeiro é Nuit, o Princípio Feminino, que expõe a doutrina para a Nova Era; no segundo é Hadit, o Princípio Masculino; no terceiro é o próprio Hórus. Estas entidades nomeiam Crowley para ser o divulgador da sua mensagem, o que ele fez no “Livro da Lei”.
Constituído por 78 lâminas ou cartas, sendo 22 Arcanos Maiores, 16 Figuras da Corte e 40 Arcanos Menores, baralho desenhado pela artista Lady Freda Harris, é um verdadeiro compêndio de sabedoria. Cada carta é um mundo maravilhoso que se abre aos olhos do estudante atento. Nas palavras de Aleister Crowley: “A tarefa deste escriba tem sido a de preservar as características essenciais do Tarot, que são independentes das mudanças periódicas das Eras e actualizar aqueles caracteres dogmáticos e artísticos que ficaram ininteligíveis. A arte do progresso está em manter intacto o Eterno, mas também em adoptar uma posição de vanguarda, talvez, em alguns aspectos semi-revolucionária, com respeito aos acidentes sujeitos ao império do tempo.”
Veet Pramad diz que o Tarot pode ser definido como: “A expressão plástica dos Arquétipos Universais, presentes no Inconsciente Colectivo da humanidade que aparecem, de uma maneira ou de outra, quando homens e mulheres, especialmente intuitivos, conseguem captá-los. A elaboração conceitual e artística destas imagens universais, conta e contará com a cumplicidade de entidades espirituais que trabalham para dar o ser humano um veículo que lhe permita orientar-se melhor na viagem do auto-conhecimento ou resgate da essência divina de cada um de nós”.
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